Linhas de Pesquisa
Linhas de pesquisa
O Leddes agregou pesquisadores de diversas Universidades através das suas linhas de pesquisa. Destacamos duas linhas que fizeram parte do Laboratório
Vulnerabilidades
A linha Vulnerabilidades foi coordenada pela professora Drª Marina de Carvalho (UFAC) e contemplava a discussão e análise dos processos históricos de diferenciação pelos quais indivíduos e grupos são investidos cotidianamente em posições e hierarquias, nas múltiplas temporalidades e espacialidades. Verifica-se que essas ações contínuas de classificação e enquadramento social fundamentam as políticas de vigilância e controle social presente nas relações de trabalho, de gênero, raça/etnia, religião e outras. Os efeitos desses dispositivos de poder podem ser constatados na exposição e permanência de indivíduos e grupos às situações de vulnerabilidades e desigualdade social. Além disso, objetiva-se também nesta proposta de investigação histórica, a identificação, no campo das relações de saber-poder, das estratégias, das táticas e das sublevações possíveis e adotadas nessas interações. A partir desses pressupostos, problematiza-se em diferentes temporalidades e espaços, essas ações de poder, tais como: políticas de Estado; movimentos sociais; discursos no campo jurídico, da saúde, da educação, etc. No âmbito das produções acadêmicas, visa-se fomentar o diálogo com diferentes produtores de saberes nas questões discutidas nesta linha de pesquisa, como também fomentar a difusão dessas produções através de seminários, publicações e outros meios que permitam a divulgação de pesquisas e estímulo a novos pesquisadores.
Áfricas e diásporas negras
A linha foi coordenada pelo professor Doutor Silvio de Almeida Carvalho Filho (UFRJ) e visava a ampliação dos Estudos sobre a História da África, contemplando as sociedades africanas da Antiguidade e Medievo. A problematização da Diáspora Negra, especialmente nas manifestações políticas e culturais no Brasil. As organizações políticas e culturais brasileiras que obtiveram posições de vanguarda e liderança nas discussões públicas e institucionais sobre a ancestralidade africana e políticas afirmativas no Brasil. A contextualização da Lei Federal 10.639/03 e a obrigatoriedade do Ensino da História e Cultura afro brasileira, destacando o multiculturalismo na Educação e as produções acadêmicas voltadas para a formação dos docentes e discentes. Os discursos, as representações e as reinvenções da África e africanidades no Brasil.